Currículo resumido: Médico pela Universidade Federal de Santa Catarina (2005), Psiquiatra (2011) e Psicoterapeuta (2012) pela Fundação Universitária Mário Martins, Mestre em Ciências da Saúde (área de concentração: Terapêutica Clínica) pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (2014), Membro do Instituto de Psicanálise da Sociedade Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre, filiada à International Psychoanalytical Association, e Escritor.
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Psicoterapia é uma terapia através da fala. Usualmente o terapeuta e a pessoa que o procura sentam-se frente a frente, num ambiente livre de interferências de fora que possam atrapalhar o diálogo.
A pessoa começa a falar o que a fez procurar atendimento e o terapeuta a ouve com atenção. No começo pode haver certo constrangimento e vergonha, e o indivíduo exigir que o terapeuta lhe responda prontamente. Porém, somente após conhecer bem o outro e o que se passa com ele é que o terapeuta pode melhor ajudar.
Depois de um a três encontros tenta-se chegar aos objetivos e às estratégias de ajuda. Decide-se, então, com que frequência a dupla se encontrará: se semanalmente, duas, três ou mais vezes na semana.
À medida que o tratamento progride, a pessoa pode passar por momentos de mais e menos ansiedade. Isso é normal e decorre de movimentos inconscientes. Se a pessoa tolerar essa ansiedade e seguir se tratando, progressivamente mudanças vão ocorrendo, especialmente na maneira como ela percebe a si e aos que a rodeiam, diminuindo sintomas ansiosos e depressivos.
Uma vez atingidos os objetivos do início do tratamento pode haver o término da terapia.
A psicoterapia funciona porque modifica padrões inconscientes do indivíduo, ou seja, sua maneira de se relacionar consigo, com os outros e com as diversas situações da vida. Um maior conhecimento de si possibilita usar todas as energias com maior liberdade e menos medo.
Existem estudos que mostram mudanças no cérebro após um tratamento psicoterápico, o que reforça a capacidade terapêutica do método.
Existem algumas substâncias químicas chamadas neurotransmissores, que fazem a comunicação entre um neurônio e outro. Exemplos são: serotonina, noradrenalina, dopamina, GABA, glutamato e outros.
As medicações psiquiátricas agem na regulação desses neurotransmissores, aumentando quando estão baixos ou diminuindo quando estão elevados patologicamente.
Além disso, existem algumas outras medicações que agem na transmissão elétrica ao longo dos neurônios. Quando bem indicadas, tais medicações auxiliam no reequilíbrio bioquímico cerebral e, por conseguinte, no fortalecimento de conexões "saudáveis". Em algumas doenças como esquizofrenia e transtorno de humor bipolar, por exemplo, as medicações também evitam um processo de dano bioquímico neuronal progressivo, que ocorreria se a doença fosse deixada "solta".
Contrariamente ao senso comum, que considera o uso de medicações arriscado e até danoso em um cérebro em desenvolvimento (como nas crianças e adolescentes), o uso correto e bem indicado é benéfico e favorece um melhor desenvolvimento do cérebro.
Como nas doenças que acometem outras áreas do corpo, as doenças psiquiátricas, se deixadas sem tratamento, tendem a uma evolução pior, ou seja, demoram mais para melhorar e/ou deixam sequelas.
1) O psiquiatra é o profissional que faz 6 anos de faculdade de medicina. Passa pelas áreas básicas, clínicas e cirúrgicas, incluindo patologia, farmacologia, clínica médica, cardiologia, neurologia, gastroenterologia etc. Isso possibilita a ele uma visão do indivíduo como um todo, conhecendo a interação entre os diversos órgãos e sistemas do organismo.
Depois disso faz 3 anos de residência em psiquiatria. Nessa etapa ele se aprofunda no estudo da parte psíquica do indivíduo, seus conflitos, o que lhe traz satisfações e sofrimento e suas possíveis doenças. Aprende a fazer uso de medicações, chamadas de psicofármacos, e de psicoterapias.
Numa etapa seguinte, que leva de 1 a 2 anos, pode ainda se subespecializar, fazendo nova residência médica na área de psiquiatria da infância e adolescência, psicogeriatria, psiquiatria forense ou psicoterapia. Se sua área for a de psicoterapia, aprofunda seus conhecimentos nas interações entre os aspectos psíquicos e as diversas áreas de expressão humana, em situações que envolvem ou não doença.
2) O psicólogo é o profissional que faz 5 anos de faculdade de psicologia. Passa pelas áreas de psicologia organizacional, psicologia clínica, psicologia social etc. Isso possibilita a ele entender a interação dos aspectos psíquicos com as diversas áreas de expressão humana, seja a escola, o trabalho, os esportes, os relacionamentos interpessoais e outros.
Ele pode fazer especialização, de até 3 anos, em uma dessas diversas áreas, aprofundando seu conhecimento. Se sua opção for pela área clínica, especializa-se em psicoterapia, que pode ser da infância e adolescência ou do adulto e idoso.
3) A psicanálise não é uma profissão regulamentada pelo Ministério do Trabalho, ou seja, não existe regulamentação que indique ou impeça que alguém se anuncie como psicanalista, mesmo sem qualquer formação nessa área ou com uma formação mínima. Existem diversas escolas e instituições de psicanálise no Brasil e no mundo. Uma das principais diferenças entre elas é se são ou não vinculadas à International Psychoanalytical Association (Associação Psicanalítica Internacional – IPA). Essa instituição é atualmente sediada em Londres, foi criada por Freud e seus seguidores e mostra-se bastante criteriosa na formação dos psicanalistas.
No Brasil existem atualmente 13 sociedades de psicanálise vinculadas à IPA. No Rio Grande do Sul são três: a Sociedade Psicanalítica de Porto Alegre (SPPA), a Sociedade Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre (SBPdePA) e a Sociedade Psicanalítica de Pelotas (SPPel). Santa Catarina e Paraná ainda não têm sociedades vinculadas à IPA.
Os psicanalistas formados pela IPA normalmente são médicos ou psicólogos já com experiência em psicoterapias que passam por uma formação adicional, composta por seminários teóricos de duração média de 4 anos, supervisões de casos de análise de alta frequência (de 3, 4 ou mais sessões por semana) e uma extensa análise pessoal.
Você pode entrar em contato diretamente comigo pelo telefone (51) 98400-9796.
Abaixo o mapa com a localização do meu consultório, que fica na Rua Mariante, 284, sala 503.